Neste trabalho vamos falar sobre a evolução dos meios de armazenamento de som e imagem.
GRAMOFONE
O gramofone foi criado por Emile Berliner, em 1887 e foi o primeiro aparelho de reproduzir sons que utilizou discos.
O disco grava o som por meio das vibrações que o som produz, as quais fazem a lâmina vibrar e passa a agulha riscar o disco que está girando, formando ranhuras. Com o uso da matriz, deixou de ser necessário cantar toda vez que se quisesse gravar um disco.
Para ouvir o som gravado é preciso girar a manivela, de modo que, o disco entra em contato com as ranhuras e, assim, a agulha lê e transmite as vibrações para a lâmina e a vibração é amplificada pela corneta e é emitido o som.
O apelido em inglês, Grammy, deu origem a
o nome do premio musical Grammy Awards, um dos mais importantes da indústria fonográfica.
LP (Long Play) – DISCO DE VINIL
O LP foi criado no início da década de 1950 e era feito de um material plástico chamado vinil e registrava informações de áudio.
O disco tem ranhuras de forma espiralada que conduzem a agulha da parte mais externa ao centro em sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica. Essas ranhuras são muito pequenas e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, o qual depois é amplificado e transformado em som audível, a música.
Pelo vinil ser um plástico muito delicado, arranhões o danificam muito fácil e podem comprometer a qualidade do som. Por isso é preciso cuidado durante o seu manuseio, sempre o guardando na vertical e em suas capas, pelo fato da poeira também o prejudicar. O cuidado em relação à poeira também se dá a agulha.
CD (Compact Disc)
O CD foi criado em 1979 e passou a ser comercializado em 1982. Diferente do LP se trata de um armazenamento de dados ou músicas digitais.
Passou a substituir o vinil, pela maior capacidade, durabilidade e clareza de som e menor tamanho.
O disco é de acrílico e possui uma longa espiral impressa, onde são gravadas as informações em forma de dois tipos de irregularidades, pontos brilhantes e pontos escuros. Esses pontos são chamados de bits e compõem as informações do CD.
A leitura dessas informações é feita por um laser, que utiliza uma luz, que varre a superfície do disco, a qual é refletida e captada por um receptor que envia ao controlador do aparelho a sequência dos bits, que são convertidos em “um ou zero”, portanto, dados binários.
A proteção contra sujeira da superfície do disco é feita com um disco de plástico especial.
DVD (Digital Versatile Disc)
O DVD foi criado em 1995. Assim como o CD possui dados no formato digital, porém tem uma maior capacidade pelo emprego de uma tecnologia óptica superior e padrões de compressão melhorados. É muito utilizado para armazenar filmes, ou seja, imagens em movimento, e além disso eram compactos.
Seu funcionamento é como o do CD, onde a superfície do disco é varrida por um laser, que utiliza uma luz, que é refletida pela superfície do disco e captada por um detector que envia ao controlador do aparelho a sequência de bits.
MP3
Os primeiros players portáteis surgiram em 1998. O MP3é um tipo de compressão de áudio com perdas quase imperceptíveis ao ouvido humano.
A sua taxa de bits é dada em kbps (quilobits por segundo), sendo 128 kbps (0,92 MB/min.) a taxa padrão e a taxa máxima de 320 kbps (2,3 MB/min.), que é a qualidade máxima do formato.
Para fazer essa compressão de perdas, é retirado do áudio tudo aquilo que o ouvido humano não conseguiria perceber, portanto, o MP3 utiliza, além das técnicas habituais de compressão, o estudo da psicoacústica, que permite aproveitar-se das limitações e imperfeições do ouvido humano, como, por exemplo, a frequencia que os humanos são capazes de ouvir, que varia de 20Hz a 20000Hz.
O tamanho dos arquivos varia com a taxa de bits e o tempo. Se uma música tem 5 minutos e é armazenada em 320 kbps, precisará de 2,3 MB X 5min. = 11,5 MB. Já se for armazenada na taxa padrão, 128 kbps, precisará de 0,92 MB X 5min. = 4,6 MB.
DISQUETE
É um disco de mídia removível para armazenar dados. Foi inventado em 1971 e tinha capacidade de 80 kB. Foi sendo aprimorado e em 1993, tinha capacidade de 5,76 MB.
Já foi considerado um dispositivo de grande capacidade de armazenamento, principalmente por causa do tamanho dos arquivos que eram gravados serem pequenos. Mas pela sua durabilidade, que era de 5 anos, o que fazia com que a perda de dados fosse comum, e o desenvolvimento dessa área de armazenamento, foi dando lugar a novas tecnologias, como CD, cartões de memória, pen drives, DVD e armazenamento virtual.
CD e DVD
O CD surgiu em 1979, e por apresentar mais durabilidade e maior capacidade, tomou o lugar do disquete.
O DVD que surgiu em 1995, por sua vez, revolucionou o mercado de filmes, que passaram a ser armazenados em discos em vez de em fitas cassetes, o que aumentou a qualidade desses filmes.
CARTÕES DE MEMÓRIA
São utilizados para gravar e armazenar dados e podem ser regraváveis. São utilizados, por exemplo, em câmeras fotográficas digitais, vídeo games, celulares.
PEN DRIVE
Começou a ser vendido em 2000. Tem a utilidade de armazenar dados.
Os pen drives são compactos, rápidos, com velocidade de transferência de dados alta, tem maior capacidade de armazenamento, são mais resistentes por não terem peças móveis.
Possui entrada USB e fica ativo apenas quando conectado a porta USB, não precisa ser recarregado pois funciona com a corrente elétrica fornecida pela conexão.
Em 2009, o pen drive com maior capacidade era um da Kingston, com 256 GB.
ARMAZENAMENTO DIGITAL
Os dados podem ser armazenados na internet em sites especializados ou em e-mails, não necessitando de um objeto móvel onde são armazenados os dados, mas do computador com conexão a internet para acessar os seus arquivos.
Com essa evolução tão rápida dos meios de armazenar dados, músicas e imagens, é difícil não pensar como será daqui alguns anos esse armazenamento de dados, a imaginação nos leva a pensar muitas coisas, mas a única certeza é que com o desenvolvimento da tecnologia e do conhecimento, praticamente nada será impossível no nosso futuro. Talvez poderemos ter tudo a nosso alcance, quem sabe um chip implantado em nós não comece a gravar as músicas, imagens e vídeos que mais gostamos como se fossemos uma mistura de humanos com mentes de computadores, ou robôs com sentimentos.